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Prefeitura da Capital volta a ser palco de denúncia de crimes sexuais

Servidor do município foi denunciado por dar abraços e cantadas em duas adolescentes do Instituto Mirim, no ambiente de trabalho.

27/09/2024 às 16h05
Por: Redação
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Prefeitura da Capital volta a ser palco de denúncia de crimes sexuais

A Prefeitura de Campo Grande, recentemente, voltou a ser palco de denúncias por importunação sexual. Servidor do município foi denunciado por dar abraços e cantadas em duas adolescentes do Instituto Mirim, no ambiente de trabalho.

Uma das vítimas, de 16 anos, denunciou o assédio sexual à Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA), no último dia 24 de abril.

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Segundo as denúncias, o servidor que seria um agente de gestão da Prefeitura, aproximou-se da adolescente enquanto ela tomava água no bebedouro. Ele a abraçou por trás e subiu com as mãos para pegar em seus seios. O acusado teria ainda tentado beijar a aluna do Instituto Mirim no rosto.

A vítima, acompanhada pela mãe, disse à polícia que o servidor investiu contra ela com perseguições e cantadas, no ambiente de trabalho. Conforme boletim de ocorrência, o servidor teria mandado também mensagens para a adolescente com cantadas, fora do horário de expediente.

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Uma outra aluna do Instituto Mirim teria sido vítima dos abusos praticados pelo mesmo servidor. Contudo, não se sabe se essa menina teve a mesma iniciativa de procurar a delegacia para registrar o caso. Segundo informações do município, o homem foi afastado de suas funções.

 

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Casos seguidos

 No último dia 29 de abril, mais um caso de crime sexual ocorrido dentro do Paço Municipal veio à tona. Uma adolescente de 17 anos registrou boletim na delegacia contra servidor, acusando-o de assédio.

Motivada a denunciar pela colega do Instituto Mirim, que também foi vítima do funcionário público, a menina contou que há dois meses estava sendo perseguida. Em suas declarações, a adolescente afirmou que o servidor passava a mão sobre o seu corpo, mandava indiretas sobre querer se casar com ela, e tentava forçar abraços.

Conforme ainda declarou a menina, o Instituto Mirim ao tomar conhecimento do caso, a realocou em outro local.

 

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Histórico de assédios

Os casos relatados acima não são os únicos envolvendo o Instituto Mirim. Em 2023, uma aluna de 15 anos denunciou um funcionário do próprio Instituto por assédio sexual.

A mãe da menina registrou o crime na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA). Segundo ela, tudo começou quando o funcionário resolveu chamar sua filha para conversar no WhatsApp.

De acordo com registro feito na delegacia, o funcionário sempre sentava muito perto da menina, e chegou a passar as mãos em suas pernas. Em atos de perseguição, ele ainda a obrigava a mandar mensagens com “bom dia” e “boa noite”, e se não fizesse isso, ligava insistentemente até que ela respondesse.

A mãe, temendo pela segurança da filha, pediu medidas protetivas contra o autor dos assédios sexuais.

O funcionário, diante da repercussão negativa, acabou sendo demitido. Contra ele, na época, pesou outras acusações. Uma outra aluna o denunciou, por abusos cometidos de 2021 a agosto de 2022. O funcionário, que era do setor musical do Instituto, ainda foi acusado de humilhar os alunos com apelidos pejorativos, sem falar das ameaças que ele fazia à menina, falando que tinha uma coleção de armas e que seria capaz de matar uma pessoa.

Neste último caso relatado, a adolescente resolveu sair do Instituto Mirim, e teve que ser submetida a tratamento psicológico no Caps Juvenil. Os crimes cometidos contra ela desencadearam crises de depressão e ansiedade.

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